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Presidente do TJAM questiona soltura de casal que tentou comprar bebê
Nesta semana, o Tribunal de Justiça do Estado do Amazonas – TJAM questionou a soltura de um casal paulista, preso em flagrante na sexta-feira, 11, em Manacapuru, no interior do Amazonas, por tentativa de compra de um recém-nascido por R$ 500. O presidente do TJAM encaminhou um ofício à Corregedoria-Geral de Justiça solicitando a apuração das circunstâncias que levaram
Conforme informações divulgadas pelo G1, a prisão ocorreu quando os homens foram flagrados tentando sair da maternidade local com o bebê. Outro homem também foi preso por atuar como intermediador na negociação ilegal.
Ainda conforme o G1, a delegada responsável pelo caso explicou que a investigação começou a partir de uma denúncia anônima, recebida por meio de aplicativo de mensagens. A denúncia relatava a presença de dois homens em um carro, suspeitos de estarem negociando a compra do bebê, e incluía imagens do veículo. Diligências subsequentes resultaram na prisão do trio.
A Polícia Civil de Manacapuru descobriu que o casal estava na cidade desde junho, acompanhando a gestação da mãe do bebê, com a intenção de levar a criança para São Paulo. A mãe do bebê, de 31 anos, teria decidido entregá-lo para um intermediador, com o intuito de quitar uma dívida com um agiota. A participação da mãe está sendo investigada, e ela será ouvida novamente para esclarecer sua relação com o casal e o intermediador.
A investigação também revelou o envolvimento de uma mulher, natural de Manacapuru e residente em São Paulo, que teria atuado para atrair interessados em adoções clandestinas, facilitando o contato com os intermediadores.
O casal foi liberado pela Justiça no domingo, após audiência de custódia. O bebê, que recebeu alta médica no mesmo dia, foi encaminhado a uma instituição de proteção à infância e está sob a responsabilidade do Conselho Tutelar.
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